Kant, por Silva, f. de l.
vb. criado em 14/04/2015, 23h56m.
- > n.ed., v. Silva, F. L.. Filosofia e intuição poética na modernidade. F. de l.
foi o primeiro a descrever em tempos modernos a relação entre o sujeito (homem) e o objeto (mundo). o primeiro a descrever a subjetividade como autonomia, independência, liberdade.
esclarecimento (sinônimo de iluminismo) é o atingimento da maioridade do homem, entendida como a capacidade de usar a razão de forma autónoma, livre da tutela de outrem que informa como pensar e dirige a atividade de pensar.
a causa da menoridade não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de coragem de servir se desse entendimento sem a direção de outro. Sapere aude, ousa saber.
o homem é culpado da sua própria menoridade. o que oprime é menos responsável do que aquele que se deixa oprimir.
homem moderno é aquele que faz uso autônomo da própria razão. liberdade responsável: a liberdade para pensar tem que conduzir à verdade e não às ilusóes.
A atitude de modernidade é uma atitude crÃtica,
a primeira filosofia crÃtica: crÃtica da razão pura (defendendo a autonomia teórica, no âmbito cientÃfico), a crÃtica da razão prática (defendendo autonomia moral) e a dos juÃzos (defendendo a autonomia dos juÃzos usando como critérios apenas o homem e a comunidade humana, sem apelar para razões transcendentes ou extrÃnsecas ao universo humano).
3 eixos, três questões que ela contém (e que são um mapa da filosofia): o que posso saber/conhecer, o que devo fazer (como posso conhecer), o que posso esperar (até onde é possÃvel conhecer) (quando a filosofia tiver respondido a essas perguntas terá realizado seu propósito).
redefinir a filosofia dizendo a) com que ela deve se preocupar, b) o que significa pensar, e c) que filosofia é pertinente.
epistemologia: quais são as possibilidades de se fazer ciência, como chego à objetividade, quais são as condições de possibilidade de um conhecimento efetivamente objetivo, até que ponto é possÃvel atingir a verdade, em que dimensões ela se apresenta a uma criatura finita.
critério polÃtico: o indivÃduo pode pensar o que quiser, mas tem de obedecer à autoridade constituÃda (compatibilizar a liberdade do indivÃduo com a organização social).
a função da religião é provisória, para fornecer a esperança. Porque a lógica indica que o justo deve ser feliz e o inÃquo deve ser infeliz. É ilógico, isto é, injusto, que o inÃquo seja feliz e o virtuoso seja infeliz. Daà a religião fornece a esperança de recompensa na vida futura. Mas quando o esclecimento se completar, a própria organização da humanidade emancipada fará com que a relação entre virtude e justiça seja realizada pela simples razão, e a religião tornar-se-á desnecessária.
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